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Empréstimos: como entender os juros e escolher o melhor para você?

Você já precisou tomar algum empréstimo de banco ou instituição financeira? Se sim, sabe que, além da taxa de juros principal, a operação vem com um combo de detalhes que, muitas vezes, passam batido?


Aqui, vamos tentar te dizer tudo o que você tem que saber antes de contratar um empréstimo, se liga:


Custos da operação


Se você pensa que o único custo atrelado à sua operação de crédito é a taxa de juros principal, é aí que você se engana. Além dela, existem outros custos que, na maioria dos casos, estão presentes, então, nunca deixe de perguntar se eles estão fazendo parte da operação, quanto custará cada um e se ele é obrigatório:


  • Taxa de Juros principal

  • TAC (tarifa de abertura de crédito)

  • IOF principal

  • IOF mensal

  • Seguro Prestamista


Todas as taxas embutidas na operação te darão o CET (Custo Efetivo Total) que é a taxa final real que você vai pagar. Observe bem: dificilmente o CET será igual a taxa de juros principal, então não se deixe enganar por uma taxa baixinha, às vezes ela é só uma parte do custo e, no fim das contas, você vai pagar muito mais do que esperava.


Sempre que a instituição te fornecer uma simulação ou algo do gênero, solicite que todas as informações referentes aos custos estejam discriminadas, para que você não pague mais caro do que está imaginando que vai pagar.


Informações para análise de crédito

Quando você solicitar seu empréstimo, a primeira coisa que vai precisar fazer é passar algumas informações para o banco, então é legal já ter elas em mãos quando for dar início a operação. Entre elas, estão:


Comprovante de renda

  • No caso de Pessoa Física, são aceitos diversos comprovantes: Declaração IRPF, holerite, pró-labore, DECORE e afins

  • Para Pessoa Jurídica, geralmente é considerado o Faturamento Contábil da Empresa (emitido e assinado pelo contador com base na emissão de notas fiscais). Em alguns casos, é aceito também o faturamento gerencial (emitido e assinado somente pelo responsável da empresa). Podem ser solicitados também Balanço, DRE e demais informações contábeis.


Cada instituição tem uma política de análise e concessão de crédito mas, geralmente, o valor máximo de parcela que o tomador pode contratar é calculado com base no comprovante de renda, não podendo ultrapassar o limite de 30% de comprometimento da renda mensal. Esse é um dos motivos, entre tantos outros, pelo qual é importantíssimo sempre declarar corretamente todas as suas receitas ou da empresa, emitindo NF sempre que possível, pois, quanto menor a renda comprovada, provavelmente será menor o valor que você conseguirá tomar.


Garantias

As instituições podem solicitar garantias para a liberação do crédito, o que pode baratear os custos de taxas de juros em alguns casos. Entre as mais comuns, estão:


  • Avalista - Pessoa que assinará o contrato dando seu aval para o empréstimo. Em caso de inadimplência do tomador, a operação será cobrada do avalista.

  • Garantia Real - bem móvel ou imovel, livre de ônus, que poderá ser atrelado como garantia da operação. Em caso de inadimplência, o bem é tomado como pagamento.

  • Trava de Recebíveis - se você utiliza maquininha de cartão, o banco pode aceitar sua carteira de recebíveis como garantia, travando as bandeiras de cartão na instituição para que os valores correspondentes às garantias sejam creditados sempre na instituição credora.

  • Garantia de Investimento - se você tem recursos próprios mas não quer se descapitalizar, as instituições aceitam algumas modalidades de investimento como garantia, geralmente CDBs, LCIs e LCAs, entre outras. Funciona assim: você aplica os valores correspondentes na modalidade de investimento na própria instituição e esse valor ficará bloqueado para resgates até o fim do seu empréstimo. Em caso de inadimplência, o valor é utilizado para pagamento. Nessa modalidade as taxas de juros geralmente são as mais baratas.

Análise aos órgãos de proteção de crédito

Sempre antes de conceder qualquer empréstimo, às instituições financeiras vão consultar o CPF ou CNPJ para verificação de restrições nos órgãos de proteção ao crédito como, por exemplo, o Serasa e Boa Vista.


Na maioria das situações, restrições são impeditivas para a contratação de empréstimo ou, dependendo do tipo restritivo, podem encarecer os custos da operação.


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